Para muitos produtores rurais, a existência de insetos como as moscas e pequenas larvas é sinal de problemas, entretanto, para algumas culturas na agricultura, esses pequenos animais podem não ser pragas, mas defensivos naturais. Os pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), descobriram a importância de algumas espécies de insetos para o combate natural das pragas sem a utilização de agrotóxicos, diminuindo a contaminação das frutas, grãos, solo, água e alimentos: é o chamado controle biológico.Continue lendo a matéria mais abaixo...
Os estudos feitos pelo Incaper apontam que o manejo integrado de pragas resulta numa plantação mais saudável, pois reduz o impacto ambiental negativo e prejudicial, com o emprego incorreto de inseticidas. "Muitas pessoas acreditam que os agrotóxicos destroem, apenas, as pragas que atacam nas lavouras, mas na verdade alguns destes produtos podem destruir também os insetos benéficos, que se alimentam da praga e não causam dano nenhum à plantação", frisa o pesquisador do Incaper, Mark Paul Culik.
Já foram pesquisados insetos benéficos nas lavouras de abacaxi, café, mamão, laranja, tangerina, limão, entre outras. Esses insetos são considerados nas pesquisas do Incaper como predadores ou parasitóides de Cochonilhas (pragas e vetores de doenças), que ajudam no controle biológico dessas pragas. Esses predadores existem na natureza, que possui grande biodiversidade.
No caso das cochonilhas do abacaxi, responsáveis por uma importante doença, a murcha do abacaxizeiro ou vermelhão, os insetos vivem na base da planta, local de difícil controle. Os insetos benéficos descobertos pelos pesquisadores do Incaper, são predadores das cochonilhas, desse modo a natureza pode manter o equilíbrio.
Os pesquisadores ainda afirmam que é melhor o produtor rural conhecer a espécie de pragas e seus inimigos naturais, antes de fazer a utilização de agrotóxicos, ou seja, a escolha do agrotóxico utilizado não deve matar o inseto benéfico.
As pesquisas com o Manejo Integrado de Pragas tiveram inicio no ano de 1999 com foco inicial no manejo das doenças do mamoeiro. Algumas propriedades que cultivaram o mamão conseguiram comercializar seus produtos para o mercado internacional, baseando os métodos de produção no manejo integrado, reduzindo o uso dos agrotóxicos.
As pesquisas sobre o manejo integrado de pragas está sendo feito pelo Incaper em parceria com outras instituições de pesquisa como aUniversidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de São Carlos(UFScar) e Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuário (Fundagro) do Rio Grande do Sul, além da colaboração de pesquisadores de importante centros de pesquisas de outros países.
PUBLICAÇÕES NO BRASIL E EXTERIOR
Vários trabalhos do Incaper foram publicados no exterior e destaca-se a descoberta de novas espécies para a ciência, como aRhinolencophenga capixabensis, discutida pela primeira vez no mundo pelos pesquisadores Mark Culik e José Aires Ventura, em 2009.
Recentemente, estes mesmos pesquisadores do Incaper em colaboração com cientistas da Universidade Federal do Paraná(UFPR) publicaram na conceituada revista Biocontrol Science and Tecnology, da Inglaterra, um artigo sobre uma espécie de joaninha que come o fungo causador da ferrugem, conhecida como doença da videira.
FONTE
Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural
Assessoria de Comunicação do Incaper
Otavio de Castro - Jornalista
Telefone: (27) 3636-9865
www.incaper.es.gov.br
Universidade Federal do Espírito Santo
www.ufes.br
Assessoria de Comunicação do Incaper
comunicacap@incaper.es.gov.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro
www.ufrj.br
Universidade Federal de São Carlos
www.ufscar.br
Biocontrol Science and Tecnology
www.tandf.co.uk/journals/cbs
Universidade Federal do Paraná
www.ufpr.br
Incaper
www.incaper.es.gov.br
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Incaper orienta sobre insetos que podem ser benéficos para a produção rural
Os estudos feitos pelo Incaper apontam que o manejo integrado de pragas resulta numa plantação mais saudável, pois reduz o impacto ambiental negativo e prejudicial, com o emprego incorreto de inseticidas. "Muitas pessoas acreditam que os agrotóxicos destroem, apenas, as pragas que atacam nas lavouras, mas na verdade alguns destes produtos podem destruir também os insetos benéficos, que se alimentam da praga e não causam dano nenhum à plantação", frisa o pesquisador do Incaper, Mark Paul Culik.
Já foram pesquisados insetos benéficos nas lavouras de abacaxi, café, mamão, laranja, tangerina, limão, entre outras. Esses insetos são considerados nas pesquisas do Incaper como predadores ou parasitóides de Cochonilhas (pragas e vetores de doenças), que ajudam no controle biológico dessas pragas. Esses predadores existem na natureza, que possui grande biodiversidade.
No caso das cochonilhas do abacaxi, responsáveis por uma importante doença, a murcha do abacaxizeiro ou vermelhão, os insetos vivem na base da planta, local de difícil controle. Os insetos benéficos descobertos pelos pesquisadores do Incaper, são predadores das cochonilhas, desse modo a natureza pode manter o equilíbrio.
Os pesquisadores ainda afirmam que é melhor o produtor rural conhecer a espécie de pragas e seus inimigos naturais, antes de fazer a utilização de agrotóxicos, ou seja, a escolha do agrotóxico utilizado não deve matar o inseto benéfico.
As pesquisas com o Manejo Integrado de Pragas tiveram inicio no ano de 1999 com foco inicial no manejo das doenças do mamoeiro. Algumas propriedades que cultivaram o mamão conseguiram comercializar seus produtos para o mercado internacional, baseando os métodos de produção no manejo integrado, reduzindo o uso dos agrotóxicos.
As pesquisas sobre o manejo integrado de pragas está sendo feito pelo Incaper em parceria com outras instituições de pesquisa como aUniversidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de São Carlos(UFScar) e Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuário (Fundagro) do Rio Grande do Sul, além da colaboração de pesquisadores de importante centros de pesquisas de outros países.
PUBLICAÇÕES NO BRASIL E EXTERIOR
Vários trabalhos do Incaper foram publicados no exterior e destaca-se a descoberta de novas espécies para a ciência, como aRhinolencophenga capixabensis, discutida pela primeira vez no mundo pelos pesquisadores Mark Culik e José Aires Ventura, em 2009.
Recentemente, estes mesmos pesquisadores do Incaper em colaboração com cientistas da Universidade Federal do Paraná(UFPR) publicaram na conceituada revista Biocontrol Science and Tecnology, da Inglaterra, um artigo sobre uma espécie de joaninha que come o fungo causador da ferrugem, conhecida como doença da videira.
FONTE
Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural
Assessoria de Comunicação do Incaper
Otavio de Castro - Jornalista
Telefone: (27) 3636-9865
Links referenciados
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Universidade Federal do Espírito Santo
www.ufes.br
Assessoria de Comunicação do Incaper
comunicacap@incaper.es.gov.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro
www.ufrj.br
Universidade Federal de São Carlos
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