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quinta-feira, 1 de março de 2012

ORIENTAÇÕES PARA COLETA DE SOLO

Instruções para a Coleta de Amostras

A. Como coletar amostras de Terra (solo)

1. Dividir a propriedade em áreas homogêneas, para a retirada de amostras. Cada área deverá ser uniforme quanto a cor do solo, topografia, textura e às adubações e calagens que recebeu;

2. Cada área deverá ser percorrida em zigue-zague, retirando-se com um trado (tubo ou pá) terra de 15 a 20 pontos diferentes, que deverão ser colocadas em baldes limpos. Misturar bem dentro de cada balde a terra retirada de cada área, retirando-se uma amostra em torno de 1 Kg/camada de solo, que deverá ser colocada em recipiente livre de quaisquer impurezas, que possam contaminá-las, como: sal, adubo, cimento, etc..

3. A terra deverá ser retirada da camada superficial do solo, até a profundidade de 20 cm para culturas temporárias ou de ciclo curto, e em duas profundidades (0-20cm) e (20-50cm) para culturas perenes ou frutícolas, tendo-se antes o cuidado de limpar a superfície dos locais escolhidos, removendo-se folhas e outros detritos;

4. Não retirar amostras de locais próximos a currais, residências, galpões, estradas, formigueiros, depósitos de adubos e etc.. Não retirar amostras quando o terreno estiver encharcado;

5. Identificar cada amostra com uma etiqueta , na qual deverão constar os seguintes dados: nome da pessoa interessada, propriedade, município e estado, cultura que será plantada, cultura anterior e número da amostra (para controle do interessado), além das observações que achar necessárias. A EMPARN poderá dispor de embalagem específica para colocação e remessa das amostras.


imagem

Esquema de retirada de Amostra de Solo de um terreno de baixada (amostra 1) e de meia encosta (amostra 2). As áreas dentro dos círculos não devem ser amostradas.

B. Como coletar amostra de água

As amostras de água deverão ser coletadas, preferencialmente, em garrafas plásticas que devem ser fechadas hermeticamente. Cada fonte de água deverá ser amostrada separadamente, mesmo que essas fontes se encontrem em locais bem próximos um do outro. Antes de se coletar a amostra, a garrafa deverá ser lavada pelo menos 2 a 3 vezes com a mesma água a ser amostrada.

No caso de coleta de água de rio, açude ou riacho, quando possível, a amostragem próxima à margem deverá ser evitada. Após a lavagem, a garrafa (volume em torno de 1 litro) é introduzida na água com a boca fechada a uma profundidade de 4 a 5 cm. Enche-se completamente a garrafa dentro da água e em seguida a mesma é fechada hermeticamente. No caso de amostragem em poços, a coleta deverá ser feita depois que a bomba funcionar pelo menos 15 a 20 minutos, para retirada total da água parada no sistema. Sempre que possível, a amostra deve ser coletada perto do local onde será utilizada, visto que a água pode sofrer variações na sua composição, mesmo em tubos de PVC, durante sua condução.

Assim como em solos, a amostra de água deverá ser identificada com indicações do local, propriedade, fonte e responsável pela coleta. Informações adicionais, tais como vazão de poços, características do solo e da cultura a ser irrigada, se disponíveis, deverão ser enviadas ao laboratório.

A amostra de água coletada deverá ser transportada para o laboratório o mais breve possível, preferencialmente nas primeiras 72 horas. Não sendo possível, a mesma deve ser guardada em geladeira. Para análise de nitrogênio a determinação deve ser feita no máximo 24 horas após a coleta. Outrossim, para determinação de Mn e Fe na água (características indispensáveis em irrigação localizada) precisa-se acidificar a água coletada com o objetivo de evitar a precipitação desses elementos.

Quando se trata de análise biológica, avaliar a presença de coliformes fecais e totais por exemplo, o usuário deverá se dirigir ao Laboratório de Natal com o objetivo de pegar frascos esterilizados para a coleta das amostras de água. Após a coleta, os frascos devem ser depositados em caixa de isopor com gelo, de modo a preservar a qualidade natural, sendo encaminhados ao laboratório o quanto antes.

C – Como coletar amostras de Plantas

O órgão da planta que melhor reflete seu estado nutricional é a folha recém madura. Na coleta das folhas deve-se levar em conta a cultura, o numero de plantas amostradas, o numero de folhas por planta, a posição da folha, a época e condição de coleta. A Emparn dispõe de publicação específica sobre amostragem de plantas com orientações para diversas culturas (-Análise Foliar: Amostragem e Interpretação; Emparn, 1990).

É importante observar que não se deve coletar folhas nos dias seguintes a pulverizações, adubações e ocorrência de chuvas.

As folhas amostradas devem ser isentas de danos causados por insetos, doenças e fenômenos climáticos. Após a coleta, o material deve ser colocado em saco de papel, identificado e enviado ao laboratório. Na embalagem deve constar o nome do interessado, propriedade, distrito, município, cultura, idade do pomar, numero da amostra, data da coleta e se análise é completa: macro e micro-nutrientes ou, quais devem ser analisados.
 EMPARN - RN

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