Criado em 2005 e coordenado pela
Pecuária e Abastecimento(MAPA),
(BPA) acaba de receber um aval de peso.
No dia 26 de janeiro de 2011,
o Diário Oficial da União (DOU),
publicou uma Portaria Interministerial,
assinada pelo MAPA,
(MMA) e Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), instituindo o Programa Nacional
de Fomento às
Boas Práticas Agropecuárias - PRÓ-BPA.
O Programa Nacional desenvolverá
e promoverá a inclusão do BPA nas
propriedades pecuárias do país.
As Boas Práticas englobam um conjunto
de normas e procedimentos
que devem ser observados pelos produtores rurais
com a finalidade de tornar as propriedades
mais sustentáveis. Fatores como gestão
e função social do imóvel rural,
gestão dos recursos humanos,
gestão ambiental, instalações rurais,
manejo pré-abate, bem-estar animal,
pastagens, suplementação alimentar,
identificação animal, controle sanitário
e manejo reprodutivo são cruciais
para a eficácia do BPA em uma fazenda.
O PRÓ-BPA certifica essas boas práticas
e desenvolverá políticas públicas de apoio
à adoção e implantação das mesmas,
assim como, difundirá e divulgará
os conceitos BPA, por meio de palestras
e seminários; da capacitação de técnicos,
produtores e empregados; da articulação
com instituições de extensão rural;
da publicação de documentos educativos
sobre o PRÓ-BPA e legislações vigentes;
e do fomento a parcerias entre empresas
públicas e privadas, em todos os âmbitos,
para estimular ações ligadas ao Programa
e cooperar com sua implementação.
Para que esses objetivos sejam,
efetivamente, cumpridos,
a Portaria no 36 propôs um Comitê Gestor
para o PRÓ-BPA com o fim de estabelecer
diretrizes e atividades e monitorar o
Programa Nacional. Com presidência
exercida por um representante do MAPA,
ele é composto por membros do MTE, MMA,
entidade do setor produtivo eEmbrapa.
Essas instituições terão 15 dias para
indicar seus titulares e suplentes.
O documento também prevê que cada
Ministério crie um grupo de trabalho
interno para subsidiar tecnicamente
o Comitê e informá-lo sobre as
demandas do mercado. As equipes, formadas
por especialistas de secretarias, institutos, agências, pesquisadores,Embrapa e órgãos afins,
deve propor, em 60 dias,
um plano de ação operacional.
"Isso tudo é fruto do trabalho
de pessoas que acreditam
no desenvolvimento sustentável
da agropecuária brasileira,
do trabalho em equipe. A batalha não terminou,
pois ainda temos caminhos a percorrer.
A importância da publicação dessa
Portaria é o reconhecimento oficial dos
Ministérios, o que confere mais
credibilidade ao Programa de Boas Práticas Agropecuárias,
além de ações de fomento que irão contribuir
para o fortalecimento
das diversas cadeias pecuárias do país",
destaca o pesquisador Ezequiel do Valle,
coordenador-geral do BPA,
sediado na Embrapa Gado de Corte,
em Campo Grande (MS).
Por essa vitória, Valle parabeniza
e é grato a cada um dos colaboradores,
diretos e indiretos, das Boas Práticas Agropecuárias.
Outro coeficiente relevante nesse feito,
segundo o pesquisador, foram
"os recursos aportados pelo
e pelo Fundo Setorial do Agronegócio,
Os agradecimentos do pesquisador-coordenador
são ratificados pela diretora-executiva da
Embrapa, Tatiana Deane de Abreu Sá,
que enalteceu a importância da Portaria
como um "marco na trajetória da Empresa".
Ao mesmo tempo, Tatiana acredita que esse
"atingimento evidencie a tangibilidade
de ações com este espírito
de integração interministerial".
Para o diretor do Departamento de Sistemas
de Produção e Sustentabilidade do MAPA,
José Maranhão, o BPA tem a capacidade
de produzir alimentos que
"ofereçam menos riscos à saúde.
Quando os agricultores aplicarem
essas práticas em todo o processo,
os produtos nacionais certamente
serão valorizados", afirma.
BPA
Desde 2010 o BPA entrou em uma nova fase.
Na primeira etapa do projeto,
os trabalhos eram realizados a varejo.
Produtores interessados tinham seus
empregados treinados e o
acompanhamento da equipe BPA.
Com a reformulação da proposta,
intituladaConsolidação do
"Programa de Boas Práticas Agropecuárias
- Bovinos de Corte" nas principais regiões
produtoras do país, aprovada no
– macroprograma 4, a formação de agentes
multiplicadores será feita
mediante parcerias com
instituições públicas e privadas,
sendo possível qualificar um maior número
de pessoas, estabelecendo redes
de transferência de tecnologia
que promovam o incremento
qualitativo da produção.
Informações: bpa.cnpgc.embrapa.br.
PARA SABER MAIS
Acesse aqui a Portaria nº 36.
FONTE
Dalízia Aguiar - Jornalista
Telefone: (67) 3368-2144
Links referenciados
www.agricultura.gov.br
www.embrapa.br
bpa.cnpgc.embrapa.br
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www.mte.gov.br
www.mma.gov.br
www.embrapa.br/embrapa/a_embrapa/unidade
s_centrais/dpd/seg
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www.cnpgc.embrapa.br
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sp?jornal=1&pagina=1&data=26/01/2011
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